Sem poder cobrar pedágio de caminhoneiros que trafegam com eixos suspensos, há 50 dias, concessionárias de rodovias afirmam que as tarifas dos demais motoristas deverão subir para compensar a falta de receita. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo.
A isenção da tarifa – que ocorre quando os pneus não tocam o chão, supostamente porque o caminhão está vazio – foi uma das concessões do governo para conter a paralisação da categoria.
De acordo com informações da ABCR (Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias), as negociações com os governos estaduais estão em andamento e ainda não há um cálculo do rombo no balanço das empresas até agora -o governo de São Paulo fala em R$ 600 milhões por ano no estado.
As concessionárias se queixam da falta de perspectiva para que uma solução seja anunciada, principalmente as companhias que assinaram contratos recentemente, segundo apurou a Folha. Isso porque muitas delas ainda estão em uma fase de levantar financiamento, que será prejudicada pelo atraso.
Como a solução deverá implicar a alta das demais tarifas de pedágio, há temor de que a medida, impopular, fique só para depois das eleições.
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