O Ibovespa voltou a renovar seu recorde de fechamento nesta quinta-feira. É a terceira vez que o principal índice da B3 se supera num intervalo de 12 dias. O índice encerrou aos 143.150 pontos, alta de 0,56%.
Para analistas, o bom desenvolvimento do índice vem de três principais fatores: a perspectiva de corte no juro americano na semana que vem, a desaceleração de indicadores da economia brasileira e os bons resultados das companhias por aqui.
Empresas voltadas ao consumo doméstico subiram, enquanto os bancos reduziram a alta após a pesquisa divulgada às 15h. Magazine Luiza (MGLU3) liderou a alta, aos 8,11%, e a Cyrela (CYRE3) acompanhou, subindo 4,91%. Banco do Brasil (BBAS3) subiu 0,77% e Bradesco (BBDC4) +0,95%.
Com a desvalorização do petróleo no mercado internacional, as petrolíferas cederam: Petrobras (PETR4) -0,38% e Brava (BRAV3) -0,49%.
Dólar fecha em baixa, com peso de julgamento do STF, aprovação de Lula e dados americanos
O dólar encerrou em baixa de 0,27%, valendo R$ 5,39, menor valor em um mês. A moeda chegou a valer R$ 5,37, mas diminuiu o ímpeto após às 15h, depois da divulgação de uma pesquisa que apontou uma leve melhora da aprovação do governo Lula.
— O dólar está fraco no mundo inteiro contra todas as moedas e isso tem relação ao movimento genérico dos mercados em propensão em tomar risco com praticamente certeza de corte nos juros americanos — disse Marcelo Muniz, da tesouraria do C6 Bank, se referindo ao maior apetite global após a divulgação de indicadores da economia dos EUA.
A diminuição do ímpeto de baixa, aponta Gustavo Okuyama, da Porto Asset, veio do receio de uma retaliação do governo americano:
— Me parece que o medo de uma nova retaliação do governo norte-americano após o julgamento do Bolsonaro pode estar limitando a melhora dos ativos, agora que nos aproximados do desfecho.
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Nota de dólar — Foto: SeongJoon Cho/Bloomberg
HÁ 2 HORAS
O Ibovespa diminuiu seu ímpeto por volta de 15h, após a divulgação de uma pesquisa de avaliação do governo divulgada pelo Datafolha às 15h.
Na avaliação, a aprovação do presidente Lula subiu quatro pontos percentuais, de 29% em julho para 33%, na maior avaliação até o momento do ano, se aproximando da reprovação do governo, hoje em 38%.
Para Gustavo Cruz, da RB Investimentos, a melhor aprovação embute uma maior descrença numa eventual troca de poder em 2026.
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