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Feira de Santana confirma seis casos da nova cepa da dengue

O município de Feira de Santana confirmou seis casos da nova variante do vírus da dengue tipo 2, chamada Cosmopolita. De acordo com a prefeitura, os pacientes infectados estão bem e não apresentaram sintomas graves.

A doença é um genótipo do vírus, sendo também transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, mas com a diferença de se espalhar mais facilmente. O primeiro caso foi registrado no país em fevereiro, em Aparecida de Goiânia, Goiás. Na Bahia, além de Feira, Camaçari registrou outras duas ocorrências.

Conforme a prefeitura de Feira, a cepa foi identificada na cidade a partir de pesquisas de sequenciamento genético realizadas pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Na manhã desta quinta-feira, 8, o prefeito Colbert Martins Filho se reuniu com representantes da vigilância epidemiológica da rede municipal e estadual para implementar estratégias de prevenção.

“É uma cepa que ainda não descobrimos como veio aparecer aqui em Feira e pode apresentar um aumento na incidência de casos. Peço aos moradores que evitem o acúmulo de água em recipientes, mantenham o quintal limpo e que não deixem tanques de água descobertos. Simples atitudes que vão evitar a reprodução do mosquito”, pediu o prefeito.

Os sintomas são semelhantes ao da dengue, de modo geral, entre eles, febre, náuseas, desidratação, dor abdominal, irritação da pele, dor de cabeça e dor ao redor dos olhos. Na ocorrência dos sinais, a orientação é procurar a unidade de saúde mais próxima.

A prefeitura de Feira de Santana disse que os agentes de endemias vão intensificar as vistorias em domicílios, terrenos baldios, imóveis abandonados, depósitos, aplicando larvicidas e inseticidas e orientando quanto a prevenção.

Cosmopolita

No Brasil, foram registrados casos em Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Bahia e Mato Grosso do Sul. Segundo a Fiocruz, o genótipo Cosmopolita tem a capacidade de se espalhar facilmente e é o mais disseminado no mundo, mas nunca tinha sido encontrado no território brasileiro.