Após a Refinaria de Mataripe realizar uma diminuição na produção de gás de cozinha (GLP), diversos municípios baianos têm alertado sobre a situação de desabastecimento que as revendedoras do estado vêm enfrentando.
Diante deste cenário, a Federação Única de Petróleo (FUP) emitiu uma nota, explicando que o desabastecimento é um reflexo direto da produção da Refinaria de Mataripe, que representa 14% da capacidade de refino no Brasil e é a maior fornecedora do produto na região Nordeste.
Ainda na nota, o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar criticou o quadro que a Bahia se encontra por conta da decisão interna da refinaria, que recentemente foi comprada pela empresa árabe Mubadala Investment Company.
“A escassez do produto é inadmissível. A FUP e o Sindipetro [Sindicato dos Petroleiros] da Bahia sempre alertaram para o equívoco da privatização das refinarias da Petrobrás, que leva à criação de monopólios regionais, em detrimento do consumidor brasileiro, sujeito a reajustes abusivos de preços dos combustíveis e à escassez de produtos.”
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