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Estupro coletivo: PMs de SP teriam ofertado R$ 30 mil por silêncio de vítima

 

A mulher que teria sido vítima de estupro coletivo em uma festa de policiais militares no Guarujá, litoral sul de São Paulo, diz ter recebido uma oferta em dinheiro para desistir da denúncia. Segundo ela, os PMs teriam oferecido até R$ 30 mil por meio de um intermediário que a procurou pelo WhatsApp.

O estupro coletivo teria ocorrido em agosto do ano passado, em uma casa alugada. Havia cerca de 20 pessoas no evento. Doze delas teriam participado do crime. A vítima registrou um boletim de ocorrência sobre o caso em dezembro, na 1ª Delegacia da Mulher de São Paulo, após descobrir que estava grávida.

O advogado da vítima, Allan Kardec Iglesias, afirma que, inicialmente, ela não pretendia procurar a polícia, mas foi informada que, para realizar o aborto legalmente, seria necessário fazer o registro do estupro coletivo.

“Ela não queria levar o caso adiante. Tinha medo da situação e até de como poderia ficar a imagem dela. Em dezembro, ela descobriu que tinha engravidado em decorrência desse caso e decidiu fazer a interrupção da gravidez. Para isso, precisou fazer o B.O”, diz o advogado, que não representava a vítima na época.

Segundo ele, foi a partir do registro dessa ocorrência de estupro coletivo que a mulher começou a ser procurada pelos policiais.