O QUE É NOTÍCIA, VOCÊ CONFERE AQUI!

Estrangulada e jogada de ponte: confira o que se sabe sobre mulher morta pelo ex-companheiro na BA

Crime aconteceu em Valença, no baixo sul do estado. Ex-marido confessou crime à polícia, mas corpo ainda da vitima ainda não foi encontrado.

A auxiliar administrativa Helmarta Sousa Santos Luz, de 38 anos, desapareceu na terça-feira (25), após sair para o trabalho em Valença, no baixo sul da Bahia. Dois dias após o desaparecimento, o ex-marido dela, o taxista Carlos Mendes dos Júnior confessou que matou Helmarta.

O ex-casal ficou junto por 16 anos e tinha uma filha de 15 anos. Eles estavam separados há oito meses e o suspeito não aceitava o fim do relacionamento. Nesta matéria, o g1explica o que se sabe sobre o caso.

Desaparecimento

Helmarta foi vista pela última vez na terça-feira, por volta de 15h, no condomínio onde morava em Valença. Ela deveria ir para o trabalho, mas não chegou no local, o que causou estranheza dos colegas.

A família também não conseguiu contato com Helmarta e achou que ela poderia ter sido sequestrada. As buscas pela baiana começaram ainda na terça.

Desde o início das investigações, o ex-marido de Helmarta foi apontado como o principal suspeito do crime. Ele prestou depoimento e, de acordo com a Polícia Civil, se contradisse diversas vezes.

Carlos Mendes dos Júnior disse que não sabia onde a ex-mulher estava e que perdeu o celular;

ele deu um álibi, mas câmeras de segurança mostraram que ele não estava onde disse no momento em que Helmarta desapareceu;

tinha marcas de arranhões pelo corpo.

Devido as contradições, Carlos Mendes dos Santos Júnior foi preso.

Confissão do crime

Na quinta-feira (26), Carlos Mendes confessou o crime à polícia. Ele explicou o passo a passo do crime:

encontrou a ex-companheira e a estrangulou com uma corda por volta das 15h de terça-feira;

ele colocou o corpo no porta-malas e dirigiu de Valença até a Ponte do Funil, em Itaparica. A viagem é de 76 km e dura mais de uma hora;

Carlos jogou o corpo de Helmarta da Ponte do Funil, que tem 20 metros de altura;

Para que o corpo não boiasse, Carlos colocou pesos de academia.

Não foi informado se o suspeito jogou o corpo logo após o crime ou se ação foi tomada durante a noite.

Relacionamento abusivo

 

De acordo com amigos e familiares de Helmarta, Carlos tinha um comportamento abusivo e era muito ciumento, o que teria causado o fim no relacionamento. Apesar de estarem separados há oito meses, o ex não aceitava o término e tentava reatar.

Há cerca de uma semana, Helmarta havia assumido um novo namoro, o que teria irritado o suspeito. Além disso, na segunda-feira (24), um dia antes de ser morta, Helmarta e Carlos tiveram uma discussão na frente da filha de 15 anos.

Apesar do suspeito ter confessado onde jogou o corpo da ex-companheira, ele ainda não foi localizado. No início da manhã desta sexta-feira (27), ele mostrou para policiais o local onde jogou o corpo da vítima.

Equipes da polícia fazem buscas na região da Ponte do Funil, em Valença. Quem tiver informações sobre o corpo da vítima, pode acionar a polícia através do número 181.