Potencial candidato à Presidência em 2018, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) aprovou apenas dois dos 171 projetos de lei apresentados em 26 anos de Congresso. Uma deles estende o benefício de isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para bens de informática e outro que autorizava o uso da chamada “pílula do câncer” – a fosfoetanolamina sintética.
O levantamento foi feito pelo jornal O Estado de S.Paulo, que ouviu o professor de Ciência Política da USP José Álvaro Moisés. “Não é pouco, mostra que ele é um deputado ativo. Mas a aprovação de apenas dois projetos revela que o que ele está propondo não é acolhido na instituição”, disse. A primeira emenda de autoria do deputado, aprovada em 2015, determina a impressão de votos das urnas eletrônicas.
A publicação mostra ainda que grande parte dos projetos apresentados pelo parlamentar são voltados para militares e segurança pública. Bolsonaro é capitão da reserva do Exército e acumula popularidade nas redes sociais ao se colocar contra discussões sobre liberdades sexual e igualdade de gênero. Em 2016, gerou ainda mais polêmica ao defender um notório torturador do regime militar, que perseguiu todos os que lutaram pela abertura democrática. Em meio à crise política, o deputado é visto por alguns como salvador por não estar envolvido nos principais escândalos de corrupção, ainda que seu nome apareça, assim como o de Aécio Neves, na Lista de Furnas.
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