Em conversa transmitida pela internet com os jornalistas José Trajano, Juca Kfouri e Antero Greco, nesta quinta-feira (20), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre o cenário das eleições de 2018 caso sua candidatura seja barrada em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal. Ele acredita que a sigla tem nomes viáveis para a disputa, “governadores em três Estados importantes, que têm cacife para ser candidatos”, entre eles, o governador da Bahia Rui Costa.
O petista também citou Fernando Pimentel, de Minas, Camilo Santana, do Ceará. Porém, Fernando Haddad pareceu ser a maior aposta de Lula, que em dois momentos citou o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação de seu governo como opção.
“O Haddad pode ser uma personalidade importante se se dispuser a percorrer o país. Já me reuni com ele e falei: ‘Você tem que botar o pé na estrada e falar o que você fez pela educação”, afirmou o líder petista.
O petista não deixou de falar de sua própria candidatura e afirmou que tem “obsessão de voltar, quero voltar para provar que é possível recuperar este país”.
Lula falou ainda sobre a candidatura de Bolsonaro e afirmou que acredita que o deputado federal não tem chance. Já Doria, segundo o petista, ainda tem que se provar. ” Por enquanto, ele não é nada. É só o João trabalhador que não trabalha. Não adianta fugir para ser candidato —trabalhe, governe, faça o que dizia que ia fazer”.
FHC
Durante a entrevista, Lula afirmou que chegou a agendar um encontro com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas desmarcou quando leu “no jornal” que a conversa entre os dois havia sido vazada.
O petista afirmou que a conversa com FHC “até hoje de forma civilizada”. E agradeceu a sua solidariedade na ocasião da morte de sua mulher, Marisa Letícia, no início do ano.
Apesar de dizer que a transição de poder, em 2003, foi “muito democrática”, algo de que o partido “não se queixa”, Lula disse que percebeu que o antecessor se ressentia porque Antonio Palocci, ministro da Fazenda em seu primeiro governo (2003-2005), cunhou o termo “herança maldita” para se referir aos índices de inflação e à dívida com o Fundo Monetário Internacional do governo de Fernando Henrique Cardoso.
*Com informações da Folha de São Paulo
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