Diversos líderes religiosos, acadêmicos, ativistas e membros da comunidade debateram a importância do diálogo inter-religioso e da urgência de se encontrar caminhos que levem à paz, e a unidade, abordando a temática: “O papel da religião na construção da sociedade”.
O fórum ainda abordou sobre a “Influência da religião na tomada de decisões políticas e sociais” e “o papel da religião na sociedade”. A Mesa de debate contou com a participação de Marise de Santana, Jair Cardoso, Jean Souza, Gloria Santos, Leandro da Silva, Joedvan Teixeira e Célia Lobo, representante da SEPROMI – Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais.
Em um discurso forte, Joedvan Teixeira, destacou a intolerância religiosa da sociedade com a religião de matriz africana. “Desde os antepassados, a negação e o processo de repulsa da nossa fé é visto na sociedade, quando eu uso as palavras da nossa religião de matriz africana, a sociedade demoniza. Thor, um deus da mitologia nórdica é um herói no cinema, porém xangô, no momento que abro a minha boca e uso a palavra, as pessoas sentem nojo”.
A programação não apenas celebra a diversidade religiosa, mas também reconhece o potencial das religiões como agentes de transformação social, com a cooperação de líderes religiosos, ajudando a disseminar mensagens de respeito e tolerância.
Processos de racismo crescem 17.000% no Brasil nos últimos 14 anos
Segundo dados da JusRacial, somente em 2023, o Brasil registrou 176.055 processos judiciais envolvendo casos de racismo ou intolerância religiosa, ainda de acordo com a startup, nos últimos 14 anos, o país demonstra um aumento alarmante de 17.000% no número de processos judiciais sobre racismo, incluindo intolerância religiosa.
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