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EM AGOSTO, INFLAÇÃO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR DESACELERA E FICA EM 0,17%

Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, calculado pelo IBGE, ficou em 0,17% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Ele desacelerou (aumentou menos) frente a julho, quando tinha sido de 0,25%, mas ficou acima do verificado em agosto de 2022 (quando havia sido de -0,17%). O IPCA de agosto da RMS (0,17%) também ficou abaixo do registrado no Brasil como um todo (0,23%) e foi a 2a menor alta média de preços entre os 16 locais investigados separadamente pelo IBGE – acima apenas do índice de Goiânia/GO (0,12%).

No mês, 14 locais registraram aumentos, liderados pela RM Fortalza/CE (0,74%), por Brasília/DF (0,68%) e pela RM Belém/PA (0,63%). No outro extremo, as regiões metropolitanas de Belo Horizonte/MG (-0,08%) e Rio de Janeiro/RJ (-0,04%) registraram deflações (quedas médias dos preços). Com o resultado de agosto, a inflação acumulada no ano de 2023, na RM Salvador, está em 3,44%, mantendo-se acima da nacional (3,23%) e a 7ª maior entre os locais pesquisados (era a 4a em julho). Nos 12 meses encerrados em agosto, o IPCA acumula alta de 4,41% na RMS e é apenas o 11o mais alto do país (era o 6º em julho), ficando abaixo do registrado no Brasil como um todo (4,61%).

A inflação registrada em agosto na Região Metropolitana de Salvador (0,17%) foi resultado de aumento de preço em 7 dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. O maior aumento no mês veio do vestuário (0,82%), puxado pelas roupas (1,05%), sobretudo as masculinas (1,96%). Mas, como se trata de um grupo de despesas que pesa menos nos orçamentos das famílias, teve apenas a terceira maior contribuição para o índice geral de inflação na RMS.

Com o segundo maior aumento, o grupo saúde e cuidados pessoais (0,78%) exerceu a principal influência de alta na inflação de agosto, na RM Salvador, com contribuições importantes dos planos de saúde (0,81%), do perfume (1,72%) e de produtos para a pele (5,38%). Entretanto, os dois itens que, individualmente, mais pressionaram para cima o custo de vida na Região Metropolitana de Salvador, em agosto, foram a energia elétrica (3,41%) e a gasolina (2,56%).

São os dois produtos/serviços de maior peso nas despesas das famílias na RMS (gasolina em 1o e energia em 2o lugar) e estão entre os 10 que mais aumentaram no acumulado de janeiro a agosto de 2023: a energia tem o 6o maior aumento acumulado no ano (18,90%), e a gasolina, o 9o (16,05).

Por outro lado, com a terceira deflação mensal seguida, o grupo alimentação e bebidas (-0,67%) foi o que mais contribuiu para segurar a alta no custo de vida, em agosto, na RM Salvador. As principais influências vieram das carnes em geral (-2,84%), que seguiram em baixa, com destaque para a costela (-3,93%), do pão francês (-2,23%) e do feijão carioca (-9,73%).

Este último teve a segunda deflação mais intensa em agosto, dente todos os produtos e serviços pesquisados, só acima das passagens aéreas (-20,96%), que registraram a maior queda média de preços e foram o item que, individualmente, mais ajudou a reduzir o IPCA do mês, na Região Metropolitana de Salvador.

 

 

 

 

Bahia Econômica