A vereadora Marta Rodrigues (PT) criticou, nesta quarta-feira (8), a desorganização da prefeitura de Salvador e a falta de respeito com os ambulantes que atuam nas festas da cidade e disse que a confusão ocorrida na manhã de hoje, durante o cadastramento destes trabalhadores para o carnaval, é mais um exemplo do desprezo do executivo municipal que perdura há anos.
“Na manhã de hoje houve confusão, protesto e até mesmo tiros durante o cadastramento destes trabalhadores para o carnaval em frente a Secretaria Municipal de Ordem Pública. A prefeitura tem demonstrado não ter nenhuma preocupação com a dignidade dos ambulantes. Mesmo após dois anos de pandemia e sem festas, a realidade continua humilhante para estes trabalhadores. Pais e mães de família que dormem nas filas com seus filhos, pois não tem onde deixá-los. Uma situação que se repete ano após ano e a prefeitura nunca fez nada para mudar esta realidade. É o velho racismo estrutural que continua vitimizando nossa população, pois os ambulantes são homens e mulheres negras”, pontuou.
A vereadora propõe ainda que a prefeitura se reúna com a categoria e com os vereadores da Casa para encontrar soluções. Marta Rodrigues lembra que tem trabalhadores que há mais de dez anos atuam como ambulantes no carnaval e, ainda assim, precisam refazer o mesmo cadastro com horas de esperas nas filas.
“Cadê a tecnologia que a prefeitura diz tanto ser adepta? È preciso, ainda, pensar em descentralizar esse cadastramento, e para isso existem as prefeituras bairro. Muita gente não tem computador ou celular em casa e as prefeituras bairro deveriam servir para ajudar nesse processo. Está muito óbvio que este problema não é resolvido porque não há interesse. Hoje, o cadastro online ficou fora do ar e mais uma vez os ambulantes sofreram com este descaso”
Segundo a petista, a situação pela qual passam os ambulantes é uma nítida demonstração do desprezo que a prefeitura tem com estes trabalhadores. “Na Lavagem do Bonfim, foi uma humilhação com os ambulantes. A mesma coisa se repetiu na festa de Iemanjá, e tem acontecido agora com a Lavagem de Itapuã. É falta de compromisso e de vontade política para resolver este problema”, destacou.
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