Em reunião extraordinária nesta quarta-feira (30), o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex) tomou duas decisões que impactam diretamente a BYD e a construção de sua fábrica em Camaçari (BA).
A primeira foi prorrogar por mais seis meses a cota de importação com alíquota zero para kits CKD e SKD, no valor de US$ 463 milhões (R$ 2,58 bilhões). Isso permite que a BYD continue importando veículos semiprontos para montagem no Brasil sem pagar imposto.
A segunda medida antecipou para janeiro de 2027 a cobrança total de 35% de imposto sobre esses kits — originalmente prevista para junho de 2028. Com isso, a empresa será obrigada a acelerar a implantação da produção local. A partir dessa data, importar kits completos para simples montagem se tornará inviável economicamente.
A medida atende, em parte, tanto à BYD quanto à Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). A montadora chinesa já iniciou a construção do segundo prédio do complexo e promete atingir 70% de nacionalização da produção em até cinco anos.
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