Cultura: 3ª Caminhada “Nossa Raiz Tem Dendê” pede paz, igualdade e respeito!

Na última quarta dia 13 de Novembro, a Secretaria de Cultura de Candeias, deu continuidade a agenda de atividades alusivas ao Novembro Negro, realizando a  3ª Caminhada “Nossa Raiz Tem Dendê” que reuniu dezenas de adeptos das religiões de matriz africana, que foram às ruas da cidade pedir paz, saudando a ancestralidade e protestando contra a intolerância religiosa e racial! A caminhada saiu da Praça Santa Dulce, passando pelo centro comercial e por fim na Praça Dr.Gualberto, no qual foram realizadas cerimônias, palestras, rodas de samba, além da confraternização e apresentação do grupo percussivo Pérola Negra.

Várias autoridades religiosas do culto Afro de Candeias, São Francisco e de Santo Amaro como Pai Poty; se fizeram presente. A mesa de debates foi composta por Oba Jibadé secretário do Conselho Brasileiro de Ifá, Magno Santana Babalaxé mestre de capoeira de Candeias, Tatá kilande, Advogado e Presidente da Comissão de Terreiros da Bahia, Dejane Abaloji Yalorixá de São Francisco do Conde,
Maurício Reis ogã  Passagem dos Teixeira, Babalorixá de Santo Amaro, Delegada Patricia da DRFR, presidente do Instituto 900. Estiveram presentes também, Yalorixá Sueli Santana, Babalorixá Keu de Sango, Yalorixá Mãe Rose de Paramirim; Eked Sonia Agasile umas da organizadoras do evento, Eked Clara, Mãe Cristina, o presidente do Conselho de Cultura do município
Preto Jhoy, Walmir representando a Sepromi e varias yalorixas,babalorixá e filhos e filhas de Santo de terreiros em Candeias. O Secretário de Planejamento Robson Santana e Coordenadora do Cram Glória Santos, também prestigiaram o evento.

Foi um verdadeiro manifesto pela igualdade e respeito. As religiões de culto afro são consideradas as guardiães da memória do povo africano. De acordo com a Secretária Marivalda, ”Candeias é uma cidade religiosa que agrega e respeita todas e as mais diversas denominações, com uma forte influência católica e evangélica, mas que comporta também espíritas,judeus,matriz africana,dentre outras e o Poder Público, diante da laicidade do Estado tem a obrigação de valorizar e apoiar a todos sem distinção de forma democrática e respeitosa”, relata a secretária.