O recém-eleito papa Leão XIV, nome papal de Robert Francis Prevost, tem um histórico de posicionamentos que contrastam com as ideias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Primeiro norte-americano a liderar a Igreja Católica, o pontífice de 69 anos tem se mostrado crítico a políticas e discursos considerados hostis a imigrantes.
Em julho de 2015, quando Trump ainda era pré-candidato à presidência, Prevost compartilhou um artigo do cardeal Timothy Dolan que condenava a retórica anti-imigratória adotada pelo político. Reeleito em 2024, Trump tem intensificado sua agenda contra estrangeiros, o que segue despertando reações dentro e fora dos EUA.
Mais recentemente, em fevereiro deste ano, Leão XIV voltou a se posicionar ao compartilhar, na rede social X (antigo Twitter), um novo artigo que criticava o discurso de ódio contra imigrantes.
Aceno diplomático
Apesar das divergências, Trump fez um gesto diplomático após a escolha de Prevost como novo líder da Igreja Católica. “Parabéns ao cardeal Robert Francis Prevost, que foi nomeado papa. Não vejo a hora de conhecer o papa Leão XIV. Será um momento significativo”, escreveu o presidente em suas redes sociais.
Perfil conciliador
Com uma trajetória marcada pelo equilíbrio entre alas conservadoras e progressistas, Leão XIV iniciou seu pontificado com uma referência ao papa Francisco, seu antecessor. Antes de chegar ao Vaticano, Robert Francis construiu sua carreira pastoral na América Latina, especialmente no Peru, onde serviu por cerca de 20 anos.
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