A dois dias da eleição, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota na tarde desta sexta-feira, 30, sobre o Padre Kelmon Luis da Silva Souza (PTB), candidato à Presidência da República.
“O senhor Kelmon Luís da Silva Souza, candidato que se apresenta como “padre Kelmon”, não é sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana, sem qualquer vínculo com a Igreja sob o magistério do Papa Francisco”, diz a nota.
A instituição disse ter divulgado o comunicado em atenção aos fiéis que questionaram a conferência sobre o postulante ao Palácio do Planalto e lembrou que padres não podem ter vínculo com partidos políticos ou se candidatar. “Oportuno ressaltar que, conforme vigência na Lei Canônica, os padres da Igreja Católica, em pleno exercício do ministério sacerdotal, não disputam cargos políticos, nem se vinculam a partidos”, afirmou a CNBB, na nota.
Kelmon se diz padre ortodoxo, mas nunca foi sacerdote das igrejas da comunhão ortodoxa no Brasil, como revelou a colunista do GLOBO Malu Gaspar.
O candidato do PTB afirma ser ligado à Igreja Católica Apostólica Ortodoxa del Peru, instituição controversa fundada por Angelo Ernesto Morel Vidal, que também não possui ligação com a comunhão ortodoxa.
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