Cem vitórias! Cem vitórias na F-1!
Lewis Hamilton alcançou neste domingo uma marca histórica, um feito impressionante, um recorde inimaginável até sua chegada à categoria.
E tinha que ser épico. Não poderia ser burocrático, chato, protocolar. O GP da Rússia, 15ª etapa da temporada, foi mais uma corrida maluca em 2021, campeonato que se firma como um dos melhores de todos os tempos.
Michael Schumacher venceu 91 vezes. Sebastian Vettel, 53. Alain Prost, 51. Ayrton Senna venceu 41 GPs.
Hamilton soma 100. Com mais uma, igualará a soma de todos os brasileiros vencedores na F-1. É muita coisa.
Verstappen foi o segundo colocado, com Sainz em terceiro.
Com o resultado, Hamilton retoma a liderança do Mundial de Pilotos, com dois pontos de vantagem sobre o holandês: 246,5 a 244,5. De quebra, a Mercedes também virou o jogo no Mundial de Construtores: tem 397,5 contra 364,5 da Red Bull.
Como vem se tornando hábito neste ano, as emoções e as polêmicas em Sochi começaram antes mesmo da largada. A Mercedes surpreendeu o paddock ao anunciar a troca de quatro componentes da unidade de potência de Bottas, o que o jogou de 7º para 16º no grid.
Oficialmente, a equipe disse se tratar de uma “decisão tática”, para que o finlandês tenha componentes suficientes para as últimas etapas do Mundial. Mas ficou claro que o objetivo foi outro: tentar bloquear o avanço de Verstappen a todo custo. Humilhante.
Foi heroico, mas não deu. Com o carro aquaplanando, teve de ir para os boxes, referendando a histórica vitória de Hamilton.
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