Ao todo, 244 vítimas buscaram os Centros de Referência de Atendimento às Mulheres, localizados nas proximidades dos circuitos Barra-Ondina e Campo Grande, mas apenas cinco casos foram registrados pela Polícia Civil.
Das mais de 240 denúncias nos centros, 96% foram relativas a importunação sexual. O crime consiste em realizar ato e ter comportamento libidinoso que tenha a finalidade de satisfazer o próprio desejo sexual sem consentimento da outra pessoa. A pena para o crime pode chegar a seis anos de prisão.
Segundo a advogada Milena Pinheiro, especialista em violência doméstica e crimes sexuais, muitas vezes as vítimas não denunciam por residir fora de Salvador, o que dificulta o seguimento do processo. “A subnotificação dos casos de violência contra a mulher é gritante no Carnaval. Estamos falando de um período de festa e existem muitas equipes espalhadas. Mas, às vezes, as vítimas não são da cidade e a falta de informação dificulta o registro da ocorrência”, ressalta. “No caso dos camarotes, as vítimas podem ficar tão apavoradas que preferem vender o abadá e não frequentar mais o espaço”.
Durante os dias oficiais de festa, os dois Centros de Referência de Atendimento às Mulheres, localizados nas proximidades dos circuitos Barra-Ondina e Campo Grande, registraram 244 ocorrências. Dessas, 96% foram relativas a importunação sexual. O crime consiste em realizar atos e ter comportamentos libidinosos que tenham a finalidade de satisfazer o desejo sexual sem consentimento. A pena pode chegar a seis anos de prisão.
Correio
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