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Candeias: Segurança de farmácia é executado a tiros e polícia apura se ele foi morto por engano

O segurança de uma farmácia foi executado com diversos tiros por dois homens, na tarde desta terça-feira (20), no município de Candeias, localizado na região metropolitana de Salvador. A Polícia Civil investiga se a vítima, identificada como Jacson da Silva de Jesus, 29 anos, foi morta por engano pelos criminosos em uma ação motivada por vingança.

O homicídio ocorreu, por volta das 16h30, no estabelecimento comercial, localizado no bairro de Triângulo. Ainda não há informações sobre a identidade dos atiradores, que fugiram após o crime. O segurança foi atingido por disparos na cabeça e no tórax.

“A nossa principal linha de investigação é que ocorreu uma execução, porque, na ação, não foi subtraído nada da vítima, nem das pessoas que estavam no local no momento do crime e nem da farmácia”, disse  o delegado Marcos Laranjeira, titular da 20ª Delegacia Territorial (DT/Candeias), que investiga o caso.

A polícia acredita que o crime tenha sido motivado por vingança porque, segundo o delegado, em dezembro de 2017 houve uma tentativa de assalto a uma loja de roupas que fica próxima à farmácia. Na ocasião, um segurança da loja trocou tiros com os suspeitos e um deles foi baleado de raspão.

A suspeita é que os mesmos criminosos tenham voltado ao local, agora, para se vingar e matar o segurança da farmácia por acreditarem ser o mesmo segurança que trocou tiros com eles em dezembro.

“O que a gente acha é que o segurança da farmácia morto tenha sido confundido com o outro segurança que reagiu em dezembro. Então, pode ser que esses indivíduos tenham se vingado da pessoa errada”, disse o delegado.

Além de segurança, segundo a polícia, Jacson ainda atuava como entregador de remédios na farmácia. O corpo dele foi removido do local do crime e encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) em Salvador.

A polícia informou que está analisando câmeras de segurança e ouvindo mais testemunhas para tentar chegar aos autores do crime. “Já trouxemos para prestar depoimento testemunhas presenciais oculares, que, na delegacia, visualizaram fotos de marginais para dizer se algum deles participou do crime e a investigação está em andamento. Além disso, existem imagens que foram captadas por uma câmera da prefeitura, mas estão com qualidade precária e enviamos ao DPT para que sejam otimizadas, para saber se é possível, com elas, identificar os criminosos”, disse o delegado.

G1