De acordo com levantamento divulgado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) mês passado, a Bahia teve 106 casos de feminicídio registrados no ano de 2024. Entidades afirmam que este número pode ser ainda maior devido, mas devido a subnotificação, não é possível ter uma dimensão real.
Por isso, são constantes as campanhas feitas por entidades a exemplo da ONG TamoJuntas, assessoria Multidisciplinar gratuita para mulheres em situação de violência, A organização feminista, composta por mulheres profissionais que atuam voluntariamente em diversas regiões do Brasil, cotidianamente alerta a população para a omissão do Estado na proteção da vida das mulheres.
Ano passado, em um ato no Centro Administrativo da Bahia (CAB) Roseli Oliveira, feminista e integrante da diretoria, bradou: “Nos assustamos todos os dias com as notícias de violência e os números de feminicídio, especialmente na Bahia. Estamos cansadas de pedir justiça por nossas companheiras que têm suas vidas e sonhos interrompidos por serem mulheres e não permitirem que seus corpos sejam controlados”.
Para os movimentos sociais, a violência contras as mulheres atravessa diversas esferas da sociedade, desde o racismo estrutural até a desigualdade de gênero. Os grupos que lutam nessa causa acreditam que não adianta apenas alterar leis e aumentar penas de agressores: é preciso que a justiça seja feita, o cumprimento da pena completa e a responsabilização do Estado. Casos de violência contra a mulher podem ser denunciados no Disque 180, central de enfrentamento da violência contra a mulher no país.
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