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Bahia tem terceira maior queda na taxa de desemprego do Brasil e governo celebra avanço no mercado de trabalho

A Bahia registrou a terceira maior queda na taxa de desocupação do país no segundo trimestre de 2025, de acordo com a PNAD Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice caiu de 11,1% para 9,1%, uma redução de 2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, ficando atrás apenas de Amazonas (-2,4 p.p.) e Rio Grande do Norte (-2,3 p.p.).

Para o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), Augusto Vasconcelos, o resultado é fruto de um conjunto de ações voltadas para a geração de oportunidades.

“Estamos com a menor taxa de desemprego da década, o que é resultado direto dos bons ventos da nossa economia, da atração de investimentos para nosso estado, elevação da qualificação profissional e melhoria do sistema de intermediação para o trabalho”, destacou.

De acordo com o titular da pasta, o Executivo baiano está atuando em parceria com o setor produtivo para manter a performance positiva, mesmo diante de um cenário internacional desafiador.

“Seguimos firmes, mesmo com o ‘tarifaço’ de Trump e as taxas de juros muito altas. A Bahia ainda tem muita novidade por vir, como a retomada da indústria naval, da indústria automobilística e o crescimento de setores como agricultura, serviços, turismo e construção civil”, completou Vasconcelos.

Segundo os dados do IBGE, o estado também apresentou crescimento na ocupação e aumento na absorção de trabalhadores que estavam há mais tempo fora do mercado. O nível de ocupação no Nordeste passou de 48,8% no segundo trimestre de 2024 para 50,0% no mesmo período deste ano, e a Bahia acompanhou essa tendência de alta.

Outro destaque é o empreendedorismo: 26,8% dos trabalhadores nordestinos atuam por conta própria, número acima da média nacional. Programas de microcrédito, capacitação e apoio técnico têm estimulado esse segmento no estado.

O cenário segue a dinâmica nacional, já que a taxa média de desemprego no Brasil caiu para 5,8%, o menor patamar desde 2012.