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Bahia é batido pelo Flamengo, segue sem vencer fora de casa e volta para o Z4

Segue o tormento. Nem a mudança do esquema ajudou, e o Bahia, mais uma vez, perdeu fora de casa. Desta vez, o algoz foi o Flamengo, que derrotou o tricolor por 2 a 0 no Maracanã, nesta quinta-feira, 31.

 

O técnico Guto Ferreira até deixou claras suas intenções defensivas no início, colocando Régis como ‘falso 9’, mas a incapacidade de concluir os contra-ataques no primeiro tempo acabaram sacramentando outro fracasso longe de Salvador. Exatamente quando tentava jogar por uma bola, o Esquadrão levou os dois gols da partida. Nos 45 minutos finais, acuando o Flamengo, esbarrou em belas defesas de Diego Alves, que salvou o time carioca.

Agora, o Bahia volta suas forças para mais uma partida difícil, contra o Grêmio, no domingo, às 16h, na Arena Fonte Nova.

Cinco minutos fatais

O Bahia começou disposto a sofrer. Aos 6 minutos, Paquetá chutou forte de longe, obrigando Anderson a fazer uma defesa difícil. Na cobrança de escanteio, novo lance perigoso: uma jogada ensaiada do rubro-negro terminou com um chute colocado de Jonas, que passou perto do travessão tricolor.

Depois dos sustos, o Bahia passou a marcar melhor em sua intermediária, irritando o Flamengo e partindo para boas triangulações pelas laterais. Apesar disso, só conseguiu um chute fraco de Gregore. Aos 37, João Pedro — melhor jogador do Bahia na partida — fez troca rápida de passes e entrou na área, mas foi travado.

Três minutos depois, porém, uma falha coletiva entregou o primeiro ao clube carioca: Diego tocou e infliltrou para receber de Renê. O lateral chutou, mas a bola caiu nos pés do camisa 10. O goleiro Anderson parou no lance, e Diego quase entrou de bola e tudo: 1 a 0.

Questionado pela reportagem do canal Premiere, o arqueiro tricolor deu uma justificativa pouco convincente para o fato de ter ‘congelado’ na jogada. “Desisti não. Renê chutou, Diego tropeçou na bola, não sei o que ele fez. Eu deitei o corpo, e ele fez o gol“, disse. Resta saber o que é “deitar o corpo” para Anderson, já que ele continuou em pé no lance.

O gol desestruturou o tricolor. Apenas cinco minutos depois de o Flamengo abrir o placar, Paquetá e Renê tabelaram, e o meia rubro-negro tocou por cima de Anderson para fazer o segundo.

Na segunda etapa, o Bahia foi para cima: nos segundos iniciais, Zé Rafael chutou de fora da área e Diego Alves espalmou. Aos 9, Zé cruzou na área e Régis pediu pênalti após carga de Léo Duarte. Apesar de se abrir a contragolpes, o tricolor adiantou a marcação de maneira similar a quando joga em casa e melhorou muito.

Aos 24, João Pedro, de canhota, mandou a bola muito perto do gol. 14 minutos depois, Zé Rafael chutou forte, Diego Alves defendeu e Élber, para variar, perdeu ótima oportunidade.  A ofensiva tricolor na etapa final mostrou que dá para bater de frente com os grandes, mas também deixou claro que precisa de pontaria para incomodar fora de casa.

 

 

 

 

A Tarde