As chances são determinadas por modelos estatísticos aplicados pelo economista Bruno Imaizumi sobre microdados coletados pela equipe do Espião Estatístico desde 2013. Foram analisadas as características de todas as finalizações e resultados de 4.530 jogos de Campeonatos Brasileiros que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes no ataque e na defesa a partir da métrica de expectativa de gol (xG), consolidada internacionalmente.
Por exemplo, se uma equipe com desempenhos ofensivos e defensivos apenas medianos será visitante no segundo turno contra adversários que estejam com as melhores performances mandantes, as chances desse visitante vencer são menores do que de um time eficiente e de alta produtividade ofensiva que tem agendados confrontos contra adversários que, neste momento, estejam com os piores desempenhos caseiros.
Porém, conforme novos jogos são disputados, os potenciais futuros mudam, rodada a rodada. Essas são algumas possibilidades que explicam quando as chances não acompanham exatamente as posições atuais da tabela de classificação: os potenciais futuros são diferentes dos resultados já conhecidos, entre outros motivos, devido à inversão de mandos no returno. Os dados ajudam a calcular o potencial que cada equipe tem para vencer os jogos restantes, considerando mando de campo e outras características ao fazer 10 mil simulações para cada partida a ser disputada.
Foto: Letícia Martins/EC Bahia
More Stories
Bahia enfrenta o Corinthians fora de casa em jogo que vale o G8
Vitória vence, se livra do rebaixamento e garante cinco nordestinos na Série A em 2025
Bahia vira sobre o Cuiabá, volta a vencer no Brasileirão e entra na zona da Libertadores