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Audiência pública trata sobre o impacto ambiental da Usina Termoelétrica Global VII, que será instalada em São Francisco do Conde, próximo à Candeias

 

Audiência pública tratou sobre o impacto ambiental da Usina Termoelétrica Global VII, que será instalada em São Francisco do Conde

Na manhã da última quinta-feira (12), o município de São Francisco do Conde foi palco da Audiência Pública em referência ao Estudo de Impacto Ambiental – EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA da Usina Termoelétrica Global VII, cujo empreendimento situa-se no novo acesso à RLAM (Refinaria Landulpho Alves – Mataripe), local conhecido por anel viário de Candeias, localizado a 16 km de São Francisco do Conde e estrategicamente próximo à UPGN, que recebe gás do TGNL/BA.

Na oportunidade, representantes da Global Participações em Energia S/A e do INEMA realizaram a apresentação do projeto, sua importância e impactos. A Usina Termoelétrica Global VII será no seguimento de suprimento a gás natural importado (GNL) e contará com equipamentos de primeira linha, como três turbinas a gás, três caldeiras de recuperação de calor, uma turbina a vapor, além de gerador elétrico em cada turbina; transformador, torre de refrigeramento e condensador. Dentre os impactos negativos na fase de implementação (obras) estão a retirada da vegetação, afugentamento da fauna, alteração no nível do ruído (barulho), alteração na qualidade do ar, trânsito intenso de veículos, geração de resíduos (lixos) e efluentes líquidos (esgotos), já como impactos positivos nessa fase de obras será oportunizado a geração de 2.000 empregos diretos e 6.000 indiretos (no pico da obra). Na fase de operação, os impactos negativos serão alteração no nível do ruído, alteração na qualidade do ar, geração de efluentes líquidos e resíduos sólidos, sendo os impactos positivos, nessa fase, a geração de empregos, arrecadação tributária, aumento da oferta de energia elétrica e redução de vulnerabilidades regionais de suprimento de energia.

Com a implantação da Global VII serão implantados 21 programas socioambientais divididos entre a fase de implementação e a fase de operação, como programas sociais, programas voltados às obras civis, programas de conservação ambiental e programas para minimização dos impactos durante a operação.

O Presidente da câmara de Candeias Fernando Calmon se mostrou preocupado com os efeitos dessa poluição em nossa cidade, uma vez que Candeias será a maior atingida com os impactos ambientas, por conta da proximidade com a Usina, que está sob a responsabilidade da empresa Global Participações e Energia.

Calmon também se mostrou preocupado em como Candeias será favorecida, em relação a contratação de mão de obra. “O nosso município tem profissionais capacitados e que não podem ficar de fora! Todos nós, representantes do povo, devemos estar engajados no que diz respeito ao meio ambiente e também à geração de emprego, para que a nossa cidade seja contemplada”, ressaltou.

O evento aconteceu no plenário da Câmara Municipal de Vereadores e reuniu diversas autoridades de Candeias e SFC, dentre elas: o secretário de Meio Ambiente do município de Candeias, Tony Gledson; o presidente da Câmara de Vereadores de Candeias, Fernando Calmon; a presidente da CDL de Candeias, Ana Paula Cordeiro; a diretora da UNILAB, Mírian Sumica Carneiro Reis; o secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de São Francisco do Conde, Renato Costa Rosa; a secretária de Planejamento de São Francisco do Conde, Silmar Carmo Paixão; secretária de Desenvolvimento Econômico de São Francisco do Conde, Ana Christina Oliveira; o ouvidor de São Francisco do Conde Alberto Jorge Mattos (Beto Maria); a secretária de Comunicação de São Francisco do Conde, Vanessa Dantas; o presidente da Câmara de Vereadores de São Francisco do Conde, Venilson Souza Chaves (Cravinho); os vereadores de São Francisco do Conde Renato Costa Rosa Júnior, Edcarlos de Almeida Vasconcelos (Pita de Gal), Clebeson da Silva (Moriel), Antonio Santos Lopes (Pantera), Luís Carlos Dantas (Luís de Campinas); o representante da Polícia Militar da Bahia, Capitão Dantas; o presidente da Loja Maçônica, Átila Santana; o coordenador da Defensoria Pública, Claudemiro Oliveira Dias, entre outras autoridades.

A audiência, que foi aberta a toda comunidade, tem como proponente o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA e a usina, que visa a produção de energia elétrica, é de responsabilidade da Global Participações em Energia S/A.

 

 

 

Ascom SFC