Amigo de Michel Temer, o coronel João Batista Lima Filho também foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (29) em São Paulo, no âmbito da Operação Skala. Prisão foi feita no apartamento dele na Vila Andrade, Zona Sul da capital paulista.
Lima sofre de problemas de saúde, e saiu amparado por uma equipe de resgate do Samu numa cadeira de rodas.
Ex-coronel da Polícia Militar, Lima é apontado pela Procuradoria Geral da República (PGR), com base na delação da JBS, como um dos intermediários de propina que supostamente seria paga a Temer no caso do decreto de portos. O militar aposentado é dono da empresa de engenharia e arquitetura Argeplan.
A Polícia Federal tenta ouvir o ex-coronel desde junho de 2017. Ele já havia sido intimado por duas vezes e nas duas não compareceu alegando problemas de saúde.
No inquérito que apura suposto favorecimento de empresas no setor de portos por um decreto assinado por Temer, a PF anexou mensagens telefônicas trocadas entre Lima e uma pessoa não identificada pelos investigadores chamada Maria Helena.
No dia 30 de abril de 2017, o coronel Lima diz: “Amiga, nessas condições ainda tenho esperança de receber as ‘gorjetas’ que você não me deu”.
Operação Skala
Na manhã desta quinta-feira a PF também prendeu em São Paulo o advogado José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer e, em Monte Alegre do Sul (SP), o empresário Antonio Celso Greco, dono da empresa Rodrimar, que opera no porto de Santos.
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