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Amazonino Mendes e Eduardo Braga vão para o 2º turno no Amazonas

 

Os candidatos Amazonino Mendes (PDT) e Eduardo Braga (PMDB) vão para o segundo turno das eleições suplementares para governador do Amazonas. Com quase 90% das urnas apuradas, Mendes liderava com 39,24% dos votos contra 23,19% de Braga. Os dois  disputam um mandato-tampão após a cassação do ex-governador José Melo (PROS). A segunda etapa da eleição está marcada para o dia 27 de agosto

Tanto Amazonino Mendes quanto Eduardo Braga já ocuparam a cadeira de governador do estado. A terceira colocação estava com Rebecca Garcia (PP), com 17,67%, seguida por José Ricardo (PT), obtendo 13%. Os outros cinco candidatos somaram pouco mais de 6% dos votos contabilizados.

A candidata Liliane Araújo (PPS), que teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), não teve sua votação divulgada. Segundo a Justiça Eleitoral, apesar de ser candidata pelo PPS, Liliane era filiada a outro partido.

Estratégias

Após um primeiro turno de disputa acirrada, os candidatos apresentaram um discurso pacificador, de conciliação e “reconstrução”, na busca de alianças para o segundo turno. “A nossa proposta, a nossa posição, em toda a campanha era no sentido de restaurar o estado, recuperar o estado, reorganizar o estado”, disse Amazonino Mendes.

Questionado sobre a busca de apoio para o recomeço da disputa, o ex-governador afirmou que essa é uma decisão que cabe ao eleitor. “Não existe apoio, quem dá [o apoio] é o povo. Eu não creio muito nesse processo político de conluio partidário. Acontece porque tem que acontecer, mas quem decide não é o partido, é o povo”, afirmou Mendes.

Mais velho entre os candidatos, com 77 anos, Amazonino Mendes disse estar acostumado aos ataques dos adversários, ao ser questionado sobre os embates travados no primeiro turno. Ele classificou como “tolice” as tentativas de desconstrução de sua imagem.

Eduardo Braga, logo após deixar a seção eleitoral em um colégio na zona oeste de Manaus, defendeu a necessidade do Amazonas superar a atual crise política, com combate à violência e ao desemprego. Para ele, é essencial que o estado volte a gerar postos de trabalho, sobretudo no Polo Industrial de Manaus.

“O Amazonas vive um caos na segurança pública. Não temos tempo a perder, precisamos imediatamente iniciar um trabalho de reestruturação na segurança pública. Não temos tempo a perder para a retomada de geração de emprego e renda“, disse o senador.