A votação do Plano Plurianual (PPA) para o quadriênio 2020-2023 foi adiada ontem por força de um pedido de vista do deputado Tiago Correia (PSDB) ao parecer do deputado Zé Raimundo (PT). O tucano explicou que a matéria é muito complexa e que o relatório de 46 páginas não havia sido publicado, sendo atendido pelo presidente ad-hoc Alex Lima (PSB) por um prazo de 48 horas. A proposição deve voltar a ser apreciada na próxima semana.
Durante a sessão de ontem, no entanto, os parlamentares aprovaram por unanimidade sete projetos, entre os quais o que concede o Título de Cidadã Baiana à deputada Fabíola Mansur (PSB), proposto pela colega de Parlamento, Neusa Cadore (PT). Aderbal Caldas (PP) afirmou que a iniciativa da petista honra mais a Assembleia do que a homenageada.
Fabíola ocupou a tribuna para agradecer a deferência e a unanimidade, revelando-se surpresa com a iniciativa de Neusa. Ela disse que agora será baiana de direito, já que há muitos anos já exerce a baianidade de fato, como deputada e vereadora de Salvador anteriormente. Nascida no Rio de Janeira, com mãe carioca e uma família da Bahia, neta de comunista e filha de coronel do Exército, sintetizou para se definir como “a diversidade em pessoa”.
Outras seis personalidades foram agraciadas com títulos e comendas. A própria Neusa teve o Projeto de Resolução 2.779 aprovado, concedendo a Comenda 2 de Julho a jogadora Formiga. O deputado Pastor de Arimateia (Republicanos) também teve dois projetos aprovados: o 2.635, que concede a cidadania baiana ao bispo português Antonio Esteves, presidente do Conselho de Pastores, Teólogos e oficiais Evangélicos do Brasil e do Exterior. O outro é o 2.634, que concede a Comenda 2 de Julho a Francisco Camelo.
A deputada Renata Abreu, do PTN paulista foi honrada com a aprovação do titulo de cidadania baiana proposto por Alex Lima. O deputado Junior Muniz (PP) obteve a confirmação do seu projeto indicando o nome de Michael Medina Cohen, enquanto Zó (PT) garantiu a cidadania para o alemão Georg Wilhelm Mayer, conhecido como o Padre Guilherme.
Havia ainda na pauta o Projeto de Lei 23.489, que promovia mudanças no Estatuto dos Policiais Militares do Estado, mas, diante da notícia da movimentação de greve por parte dos policiais, o líder do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT), achou por bem retirar de pauta. “Não quero que fique parecendo provocação, até porque, muito pelo contrário, a proposta do governo visa beneficiar a categoria”.
ALBA
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