O discussão sobre a autodeclaração “parda” por ACM Neto e sua candidata a vice, Ana Coelho, foi parar na Justiça. A Corregedoria-Geral deu prazo até o próximo dia 3 para que ambos justifiquem a autodeclaração.
De acordo com o candidato ao governo da Bahia Jerônimo Rodigues (PT), “a dupla mais rica – e branca – de candidatos ao governo da Bahia não deveria precisar mentir à Justiça Eleitoral para arrecadar um pouco mais dos recursos do fundo partidário. O artifício de candidatos brancos se autodeclararem “negros” ou “pardos” configura fraude eleitoral – e pode resultar na impugnação das candidaturas”.
A “fraude” ocorre porque a divisão do fundo partidário leva as autodeclarações étnicas em consideração na hora de repartir os recursos entre partidos e candidaturas. Ou seja, uma autodeclaração “fraudulenta” acarreta no recebimento de recursos não devidos para a coligação representada pelo fraudador, infração que se encaixa na categoria abuso de poder econômico.
O Conselho Nacional do Ministério Público, na Recomendação 41/2016, instruiu que três elementos essenciais devem ser levados em consideração: a cor da pele, a textura dos cabelos e os traços faciais. Pelas imagens dos candidatos, não seria muito difícil de definir.
BAHIA.BA
More Stories
Prefeitura de Candeias inicia instalação de telas de proteção no viaduto da Nova Brasília
Após voto de Fux para tentar anular julgamento da trama golpista, seguidores resgatam mensagens de Deltan sobre conversas com o ministro
Brasil sofre com altitude e encerra Eliminatórias com derrota para Bolívia; Jean Lucas faz história