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“É um ataque à Bahia”, diz Radiovaldo Costa sobre proposta de venda do Polo Bahia Terra

A recente declaração da presidente da Petrobras sobre a possível retomada do processo de venda do Polo Bahia Terra gerou forte reação de lideranças políticas, movimentos sociais e entidades sindicais na Bahia. Para muitos, a medida representa um ataque direto ao patrimônio do povo baiano e à presença estratégica da estatal no estado.

O Polo Bahia Terra, localizado na região do Recôncavo e Nordeste baiano, é responsável por uma parte significativa da produção terrestre de petróleo e gás natural do país. A estrutura é considerada essencial para a economia regional, com impacto direto na geração de empregos e arrecadação de impostos.

Entre os que se posicionaram com firmeza contra a venda está o deputado estadual Radiovaldo Costa (PT), que há anos acompanha de perto a luta em defesa da Petrobras na Bahia. Para ele, a possível privatização do Polo representa um retrocesso grave.

“Não podemos aceitar que a Bahia seja mais uma vez penalizada com o desmonte de um ativo estratégico. A Petrobras tem papel fundamental no desenvolvimento do nosso estado, na geração de empregos e na soberania energética. Vender o Polo Bahia Terra é comprometer o futuro de milhares de famílias”, afirmou o parlamentar.

Em nota pública, lideranças locais reafirmaram o compromisso com uma Petrobras pública e atuante em solo baiano. “Mais uma vez, querem vender o que é nosso. Privatizar é abrir mão do futuro. É repetir os erros do passado, com precarização, demissões e o desmonte da nossa estrutura produtiva”, diz o texto divulgado por representantes da sociedade civil organizada.

Mobilização cresce

Sindicatos, trabalhadores da indústria do petróleo e movimentos populares estão organizando mobilizações e atos públicos em diversas cidades do interior baiano. A meta é pressionar a direção da Petrobras e o governo federal a suspenderem qualquer iniciativa de privatização do Polo.

“Seguiremos mobilizados em defesa do que é do povo. A Bahia não está à venda!”, reforçou Radiovaldo Costa, que também defende a realização de audiências públicas sobre o tema na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).