Os navios fazem parte dos 200 barcos de apoio previstos no plano de negócios 2024-2028 da Petrobras, para substituição de contratos vigentes e modernização da frota. Acrescentou que o plano de investimentos da inclui a construção de plataformas offshore com módulos até três vezes maiores que as atuais. Prates afirmou que sete navios FPSO – Floating Production Storage and Offloading estão em fase de estudos e três estaleiros já estão com elevada demanda neste momento.
Essas declarações criaram expectativas num dos maiores estaleiros do país, o Enseada, localizado em Maragogipe, fruto de um investimento de R$ 3 bilhões e que já empregou mais de 5 mil trabalhadores. O estaleiro Enseada está ativo, mas não tem demanda. Atualmente, sua operação está limitada a menos de 15% da área do complexo industrial e apenas 200 trabalhadores atuam no local. Se for retomada as encomendas da Petrobras, como anuncia Prates, o estaleiro poderá voltar a produzir. Segundo o economista Armando Avena, editor do portal Bahia Econômica, essa seria uma boa notícia para a Bahia e para sua economia pelo tamanho dos projetos e pela cadeia de negócios que o setor mobiliza.
Segundo o presidente da Petrobras, o plano de revitalização de ativos da empresa terá foco em 23 plataformas e mais 40 para desmontar. Tem estimativa de encomenda de 200 embarcações de apoio para incrementar a frota a partir de 2028. Devem ser construídos até 38 navios de apoio marítimo mais moderno, com propulsão híbrida e redução de emissões.
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