A Justiça decidiu manter as prisões de Weslen Pablo Correia de Jesus, de 31 anos, conhecido como Bispo Zadoque, e do motorista de aplicativo Gideão Duarte de Lima, de 30 anos, presos por suspeita de participação no desaparecimento e morte da cantora gospel Sara Mariano. A decisão foi tomada após a audiência de custódia realizada na manhã desta quinta-feira, 16, no Fórum Criminal de Dias D’Ávila, cidade da Região Metropolitana onde o corpo da vítima foi encontrado.
A dupla vai aguardar as investigações custodiada por 60 dias no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador. Na saída do fórum, Bispo Zadoque e Gideão Duarte foram hostilizados e precisaram de proteção policial. A defesa da dupla informou para o Portal A Tarde que não tiveram tempo de conversar com os clientes e que a decisão da Justiça foi para manter a segurança e integridade física dos clientes.
Relembre o caso
A pastora Sara Mariano foi vista pela última vez com vida na noite do dia 24 de outubro, ao deixar a casa da família. Na época, Ederlan Mariano chegou a registrar o boletim de ocorrência pelo desaparecimento da esposa, e afirmou que ela tinha saído com destino a eventos religiosos, mas alegou não saber quais.
Três dias após o desaparecimento, no dia 27 de outubro, o corpo dela foi encontrado carbonizado, em uma área de mata às margens da BA-093, na região de Dias D’Ávila, cidade da Região Metropolitana de Salvador.
O marido da cantora, Ederlan Santos Mariano foi preso na madrugada do dia 28 de outubro, após confessar ter cometido o crime. O corpo de Sara Mariano foi sepultado no dia 30 de outubro, em Salvador, sob forte comoção de amigos e familiares. Já no dia 1º de novembro, Ederlan foi transferido para o Complexo Penitenciário da Mata Escura, onde segue preso por prisão temporária de 30 dias.
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