A empresária Maria Ediane da Mota Oliveira, que atua no ramo de loterias e jogo do bicho, pagou R$ 70 mil para um grupo de extermínio matar a advogada Rafaela Vasconcelos de Maria por estar apaixonada pelo marido de Rafaela. A informação é da Polícia Civil do Ceará, que apura o assassinato da advogada e da mãe dela, Maria Socorro de Vasconcelos, morta por um grupo formado por quatro policiais.
O crime ocorreu em 25 de março, em Morrinhos (CE). As informações são do g1. O grupo de extermínio passou dois meses investigando a rotina de Rafaela. De acordo com a investigação policial, a empresária teria mandado matar a advogada porque estava apaixonada pelo marido da vítima.
Maria Ediane está foragida e entrou para a lista de procurados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará. Ela e mais cinco homens foram indiciados pelos assassinatos de Rafaela e da mãe.
Em setembro, os cinco homens envolvidos nos assassinatos foram presos. As negociações da empresária com o grupo criminoso ocorreram via WhatsApp. A Secretaria de Segurança Pública do estado considera Maria Ediane como “perigosa”.
A Polícia Civil ainda não informou o que teria motivado a morte de Maria Socorro de Vasconcelos, mãe da advogada Rafaela Vasconcelos de Maria.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará informou que a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), por meio da Delegacias de Assuntos Internos (DAI), finalizou e encaminhou à Justiça o inquérito policial do caso.
Veja a nota da Secretaria de Segurança Pública na íntegra:
A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), por intermédio da Delegacias de Assuntos Internos (DAI), finalizou e encaminhou à Justiça o inquérito policial. No total, 6 pessoas foram indiciadas por participação no duplo homicídio que vitimou a advogada Rafaela Vasconcelos e sua mãe, Maria Socorro Vasconcelos, em Morrinhos/CE, no mês de março deste ano. Entre elas, estão 3 policiais militares. Maria Ediane da Mota Oliveira, mandante do crime, entrou para a lista dos Mais Procurados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS). Ressalta-se ainda que a Controladoria apura os fatos na seara disciplinar. Os militares envolvidos permanecem presos.
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