O deputado estadual Alex Lima (PSB) informou que não vai disputar a reeleição em 2022. Em coletiva, na manhã desta terça-feira (5), ele disse que “questões de saúde” o levou a tomar esta decisão.
Alex Lima foi diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), uma síndrome caracterizada por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade e que atinge pelo menos 2 milhões de adultos no país.
“Eu tenho esse diagnostico a algum tempo, e somado a isso, aconteceram episódios que me levaram à depressão. Desde 2013, após a perda de meu pai, essa depressão continuou e surgiu com maior intensidade em 2019 e 2020, com o diagnóstico de câncer de minha mãe. Aí veio a pandemia e eu vi que não tinha condições de, nesse momento, ir para mais uma disputa política”, desabafou o socialista.
“Explicar o porquê da minha desistência é uma satisfação às pessoas que confiaram em mim. Desejo que minha iniciativa sirva para mostrar aos que sofrem com o TDAH, ou a portadores de outros transtornos, que não tenham preconceito, que assumam e enfrentem as dificuldades de cabeça erguida”, recomendou o deputado.
Alex de Castro Lima foi eleito deputado estadual em 2018 pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), com 82.038 votos. Militante político em campanhas municipais no interior do estado, Alex foi assessor parlamentar na Câmara Municipal de Salvador e na Assembleia Legislativa da Bahia. Foi secretário geral do PTN na Bahia em 2014, quando se tornou deputado pela primeira vez.
Sobre planos para o futuro, Alex Lima disse que não vai se distanciar da política. “A partir de agora vou tentar cuidar da minha saúde para ficar bem. Quero participar do processo eleitoral de 2022, só que desta vez, ajudando o senador Jaques Wagner (PT) na pré candidatura ao governo”.
Em nota, a presidente do PSB-BA, a senadora Lídice da Mata,elogiou o correligionário e afirmou que espera seu retorno para a vida pública.
“Alex Lima é um político jovem, de muito talento, que muito nos orgulha. Certamente, fará uma pausa para se cuidar e, não abandonará totalmente a política, pois nos ajudará a eleger os nossos candidatos ao governo e à Presidência da República e, logo em breve, retornará à vida pública, que é a sua grande vocação”.
A tarde
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