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Primeira-ministra da Nova Zelândia leva a filha de três meses para a Assembleia-Geral da ONU

New Zealand Prime Minister Jacinda Ardern kisses her baby Neve before speaking at the Nelson Mandela Peace Summit during the 73rd United Nations General Assembly in New York, U.S., September 24, 2018. REUTERS/Carlo Allegri

 

NOVA YORK – A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, que ganhou fama internacional por dar à luz enquanto estava no cargo, chamou a atenção na segunda-feira 24, ao levar sua filha de três meses de idade ao salão da Assembleia-Geral da ONU. Jacinda, de 38 anos, é a segunda líder mundial a dar à luz enquanto ocupa o cargo. A primeira foi a primeira-ministra do Paquistão, Benazir Bhutto, quando sua filha nasceu em 1990.

A dirigente neozelandesa foi fotografada beijando sua filha, Neve, e a fazendo pular no salão principal da reunião, durante reunião plenária conhecida como Cúpula para Nelson Mandela, durante a qual ela também discursou. A primeira-ministra foi à assembleia acompanhada do parceiro, Clarke Gayford, que apresenta um programa de pesca na Nova Zelândia.

Gayford planeja ser o principal cuidador da filha e, na segunda-feira, tuitou uma imagem da identificação diplomática da bebê na ONU, que chamou de “primeira-bebê da Nova Zelândia”. A presença da criança é uma novidade para o ambiente da Assembleia, conforme relatou Gayford. “Eu queria ter capturado os olhares de surpresa de uma delegação japonesa dentro da ONU quando entraram em uma sala de reuniões em meio a uma troca de fraldas”, disse.

Jacinda foi eleita primeira-ministra da Nova Zelândia em outubro, três meses depois de assumir a liderança do Partido Trabalhista, que caía nas pesquisas. Ela voltou ao trabalho no mês passado, depois de uma licença-maternidade de seis semanas. A primeira-ministra já havia anunciado que viajaria com a família para a Assembleia-Geral em Nova York. Ainda na segunda-feira, ela falou durante o lançamento do evento anual Semana do Clima.

A gravidez, a maternidade e seu governo de coalizão tornaram a premiê uma figura emblemática do feminismo no contexto do movimento #MeeToo (Eu Também) nos Estados Unidos, onde ela fez uma série de aparições em programas. Em entrevista ao Today Show, programa matutino da NBC News, ela foi questionada sobre o que é mais difícil – cuidar de um bebê de três meses durante um voo de 17 horas ou governar o país. “Devo confessar que são iguais”, respondeu Jacinta. / AFP

 

 

 

 

Estadão