Uma pesquisa mais recente do RADAR FEBRABAN sinaliza que o presidente Lula está certo quando repete uma de suas frases preferidas, sobre uma meta perseguida com compromisso pelo governo: “o povo brasileiro vai voltar a sorrir”. O levantamento mostra que a população termina 2023 mais otimista em relação ao próximo ano e à evolução do país nos últimos doze meses. Já a aprovação do governo Lula se mantém em 51%.
Realizada entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do país, pelo IPESPE (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), uma pesquisa mapeou as expectativas dos brasileiros sobre este ano e o próximo , tanto em relação à vida pessoal, quanto em relação à política e à economia do país.
Os resultados mostram, por exemplo, que quase seis em cada dez entrevistados (59%) acreditam que o Brasil vai melhorar em 2024, quatro pontos a mais que no mesmo período de 2022 (55%), às vésperas da posse do governo Lula. Quanto aos pessimistas, esse contingente recuou nove pontos, de 26% para menos de um quinto agora (17%).
Para cerca de metade (49%) dos brasileiros o país está melhor do que no ano passado , maior percentual da série histórica no intervalo de 12 meses e que representa um salto de dez pontos em relação a dezembro de 2022. Já a avaliação de que o país está igual foi de 25% para 30% nesse período; e os que se identificaram piora caíram de 34% para 20% nos últimos doze meses.
Vida familiar
Em relação à sua vida e da família em 2024, a perspectiva de melhoria é elevada (74%), mesmo número de dezembro/2022. Aqueles que não viram mudanças passaram de 11% para 14%, enquanto os que cresceram em piora oscilaram de 10% para 9%. A parcela daqueles que declararam melhoria de vida em 2023 subiu três pontos na comparação com dezembro de 2022 (de 43% para 46%).
Ainda conforme a pesquisa, um pouco mais que metade dos entrevistados (51%) aprova o governo Lula, mesmo percentual registrado na primeira onda do RADAR de 2023, em fevereiro. Por sua vez, a desaprovação cresce de forma mais regular, aumentando seis pontos nesse período, chegando agora a 42%.
Os maiores níveis de aprovação ao governo no momento são selecionados no segmento feminino (55%), na faixa etária de 18 a 24 anos (54%), nas camadas de menor escolaridade (59%) e menor renda (55%).
Em três regiões a aprovação supera a desaprovação – Norte (48% x 47%), Nordeste (60% x 33%) e Sudeste (48% x 44%); e em duas ocorre o inverso – Centro-Oeste (44% x 47%) e Sul (43% x 48%).
“Os resultados desta edição de dezembro refletem o balanço positivo de 2023 e o otimismo com a chegada do novo ano. Isso está em linha com a melhoria da percepção sobre sua vida pessoal, o que se pôde ver, por exemplo, com menor expectativa de inflação e a queda na perspectiva de individualização, para o que deve ter contribuído o Programa Desenrola, apoiado pelos bancos”, aponta o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.
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