Nesta terça-feira (21) completa dois anos da morte do artista plástico, Arnaldo Filho, que foi brutalmente assassinado dentro de sua própria casa, numa operação desastrosa da PM. Nadinho como era carinhosamente conhecido por todos, deixa saudades e um legado enorme em Candeias e no meio artístico. O que mais familiares e amigos batalham e querem é que este episódio se tenha justiça. Relembrando o caso, os Policias Militares que estavam na operação naquela noite, acusaram injustamente Nadinho de portar uma arma na hora do sinistro, pormenor que foi inventado na cena do crime. Na época, o próprio comando Estadual da Polícia Militar endossou a versão contada pelos envolvidos. Ocorrido que chocou toda sociedade candeense e até baiana, pois todos conheciam e admiravam Nadinho. Na perícia técnica da Polícia Civil foi comprovado que Arnaldo Filho não portava revólver nenhum nas mãos, o que ele tinha era apenas o seu instrumento de trabalho, o pincel. Em 05 de julho 2019, a justiça contrariou a denúncia do Ministério Público e desclassificou a modalidade do crime do homicídio; de doloso (quando há intenção de matar) para culposo (quando não há intenção de matar, mas o sujeito age com negligência, imprudência ou imperícia). Atitude que deixou julgamento mais brando e chocou familiares, amigos e sociedade em geral. Nadinho segue deixando saudades e um legado eterno em suas obras. Arnaldo Filho não era somente um bom pai, amigo, professor e artista. Nadinho era e é um patrimônio de Candeias e que sempre será lembrado. #nadinhopresente
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