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PSICÓLOGA JAMILE FERREIRA ENSINA COMO DESENVOLVER A AUTOCONFIANÇA

As orientações de hoje vão para você que nos últimos dias, meses ou até mesmo anos, não consegue acreditar em si mesmo(a), e quer muito mudar esse quadro.

Eu te pergunto: O que você tem ganhado de bom, com tudo isso? Quando foi a última vez que se deu crédito por ter conseguido realizar algo, mesmo que simples? Você conhece e acredita em suas qualidades e potencialidades? Você quer ser uma pessoa mais autoconfiante?

Só o fato de querer começar a acreditar em si próprio(a) é um grande passo. Significa que está inconformado(a) com a situação e quer mudar, o que é um importantíssimo começo. Até porque, o primeiro passo para a mudança, é reconhecer que tem um problema e estar decidido(a) a resolvê-lo.

Você se sente da forma como pensa, o que eu quero dizer é que seus pensamentos sempre vão influenciar seu humor, por isso, dar espaço para pensamentos negativos só vai te fazer mal e te deixar mais para baixo. A boa notícia é que existem muitas formas de transformar pensamentos distorcidos por pensamentos realistas.

Uma das formas de modificarmos crenças negativas sobre nós mesmos e sobre a nossa capacidade, é identificando o que fazemos de melhor, reconhecendo nossas qualidades e habilidades. Pergunte-se: Quais são as minhas qualidades? O que eu faço muito bem?
Ao tentar detectar nossos dotes, pensamentos automáticos negativos (PANs) podem surgir, Ex.: “não tenho nenhuma qualidade”, “eu não faço nada bem”. Tome muito cuidado, esses PANs são sabotadores que dificultam as suas tentativas de se sentir melhor, continue focado(a) em constatar suas potencialidades. Para facilitar, use caneta e um bloquinho de anotações e escreva tudo o que lembrar.

Posteriormente será o momento de ficar frente a frente com os aspectos à serem melhorados, popularmente conhecidos como defeitos. Nenhum ser humano é defeituoso, temos limitações e/ou algumas dificuldades para determinadas coisas, é apenas isso e nada mais.
É importante que saibamos onde precisamos melhorar, ter consciência disso facilitará a mudança que almejamos, além disso, nos sentiremos mais preparados e confiantes, dado que, conhecer nossos pontos fortes e nossos aspectos à serem melhorados significa conhecer mais sobre si e ter mais controle de nós mesmos.

Em seguida, identifique o gatilho que abala sua autoconfiança. Exemplo: falar em público, fazer novas amizades, publicar um livro, ser feliz sozinho, apresentar o TCC. Depois defina um objetivo, exemplo: falar em público sem medo. Determine as metas necessárias para atingir o objetivo estabelecido, exemplo: competências que precisa desenvolver, ajuda profissional para superar o medo e aprender habilidades de oratória. Estipule metas pequenas, facilitará o processo e diminuirá as margens de erro, de qualquer forma, esteja aberto(a) a aceitar erros que podem surgir por estar começando algo novo.

Por fim, a construção da autoconfiança acontecerá a medida em que os passos anteriores forem sendo executados. Quanto mais você tentar e der continuidade, mais desenvolverá a sensação de autoeficácia e autoestima componentes centrais da autoconfiança, assim, sentirá cada vez mais autoconfiante.

Acreditar em si mesmo pode não ser fácil as vezes, mas, se fizermos um pequeno esforço as coisas podem ser muito diferentes. Não custa nada tentar, e se não conseguir sozinho(a), não tem problema, procure o auxílio de um(a) psicólogo(a) para superar isso, ele é o profissional mais indicado para esse caso.

Foto: Panorama Produções
Psicóloga Jamile Ferreira
CRP 03/13678
(71) 99345-0676