Veículos de comunicação estrangeiros noticiaram nesta quinta-feira (5) o mandado de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem até às 17h desta sexta para se entregar voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba.
El Clarín
A ordem do juiz Sergio Moro é manchete no jornal argentino “El Clarín”, que afirma que a intimação “chamou a atenção porque o partido e os amigos próximos do ex-presidente tinham cuidado de esclarecer que Lula estava disposto a se render”.
Le Monde
Outra publicação a dar manchete ao caso foi o jornal francês “Le Monde”, que chama Lula de “ícone da esquerda brasileira” ao informar que ele tem até sexta-feira para se apresentar às autoridades.
El País
O espanhol “El País” também publica a notícia observando que “não se passou nem 24 horas desde que o Supremo Tribunal Federal decidiu denegar o recurso de Lula, condenado a 12 anos por corrupção, quando Moro ditou um ato fulminante para decretar sua prisão”.
New York Times
O americano “New York Times” publicou um texto da agência Associated Press que diz que a ordem de Moro “dá um grande golpe ao líder outrora amplamente popular que estava tentando montar um retorno político antes das eleições de outubro”.
Washington Post
O também americano “Washington Post” diz que a decisão do juiz Sergio Moro “mergulha o Brasil em ‘caos político’ antes de eleição presidencial” e “deve galvanizar protestos generalizados em um país já abalado por uma decisão do Supremo”.
O jornal diz ainda que a decisão desta quarta do Supremo, de rejeitar o pedido de habeas corpus preventivo para Lula, “efetivamente removeu o favorito na eleição presidencial do Brasil ainda este ano” e que esse “vácuo instantâneo reformula o cenário político no maior país da América Latina”.
Corriere della Sera
No italiano “Corriere della Sera”, a notícia diz que a política brasileira está “em pedaços, entre reviravoltas e acusações de golpe”. O texto afirma também que, mesmo com a decisão do STF, “tudo ainda pode acontecer, porque a justiça tem uma tradição consolidada de reviravoltas, como o caso não resolvido de Cesare Battisti tem ensinado há dez anos”.
G1
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